O Livro, em versão de boa disposição!
Os textos impressos conhecidos mais antigos são orações budistas feitas no Japão por volta do ano 770. Sabe-se que na China apareceu o primeiro livro, no ano de 868. No período medieval europeu, o acesso ao mundo letrado estava praticamente restrito aos clérigos. Boa parte dos livros ficava enclausurada sob a protecção dos mosteiros. Nesse aspecto, é importante ressaltar que a Igreja teve um papel fundamental para que vários textos da cultura grega e romana fossem conservados. Nessa época era comum que as chamadas iluminuras decorassem o rodapé e os parágrafos dos livros com belas imagens. Em 1454, o processo de fabricação e divulgação dos livros sofreu um salto qualitativo gigantesco com a invenção da prensa. Desenvolvida por Johannes Gutenberg, essa máquina permitia que o processo de fabricação dos livros fosse dinamizado. Apesar da importância do feito, na Idade Moderna a leitura e a escrita eram privilégios desfrutados pelas elites. O ourives culto e curioso Johannes Gutenberg (1398-1468) nasceu em Mainz, na Alemanha e, é considerado o criador da imprensa em série. Em Portugal, a imprensa foi introduzida no reinado de D. João II e desta saiu o primeiro livro chamado O Pentateuco de Gacon, em 1487, escrito em carateres hebraicos O seculo XXI trouxe um novo formato de livro, o e-book, ou livro digital, do qual já aqui te falamos. Uma invenção que revolucionou o velho conceito de livro. Seja como for, o livro é um meio de comunicação importante no processo de transformação do indivíduo. Ao ler um livro, evoluímos e desenvolvemos a nossa capacidade crítica e criativa. |
O Cineclube de Amarante exibe, no dia 20, pelas 21.30, o filme
O Dia de Visita, na presença do seu realizador Luís Vieira Campos.
Dia de Visita
Sabemos que é um Dia. Mas não é um dia qualquer, como tantos outros. É um dia que transgride a normalidade. É um dia desejado. Mais: é um dia ansiado. A curta-metragem de Luís Vieira Campos aborda a temática da “visita íntima”. Mas o que é a visita íntima? O que a diferencia das demais visitas? Em primeiro lugar, a liberdade. Quem é visitado sofre da sua privação. Há casos em que visitante e visitado são ambos seres enclausurados. Em segundo lugar, o tempo cronológico. Esta visita tem uma duração de três horas e uma periodicidade mensal. Não é possível dilatá-la. A sua regulamentação é rigorosa e rígida. Depois, surge-nos o espaço. No caso deste filme, trata-se do Estabelecimento Prisional Especial de Santa Cruz do Bispo. Sim. As visitadas – porque a prisão é feminina -, são mulheres. O dia de visita é um momento íntimo. É íntimo porque é profundo. É íntimo porque é privado. É íntimo porque reivindica o comprometimento e a comunhão total entre dois seres. Este é o dia da primeira vogal, da primeira letra do alfabeto. É o dia dos Afetos. Numa das cenas iniciais do filme surge a imagem de rails de uma autoestrada. Metáfora ao dinamismo intrínseco da vida, à incerteza do seu trajeto ou direção... tal como a existência, na qual somos ora protagonistas, ora espectadores, se vai desenrolando e desvelando, intercalando experiências de júbilo com aquelas que desejaríamos esquecer. Há uma dialética latente nestas oscilações entre estados emotivos contrastantes, na qual se tece a (nossa) biografia do sentir, cúmplice do existir. O que ressalta do filme é o paradoxo entre a clausura que a instituição prisional, com todas as portas – tal qual uma matrioska -, gradeamentos e arames ostenta; o quarto e as paredes que o confinam (onde decorre a visita íntima), e a erupção de emoções da reclusa, mulher de Francisco (Miguel Rubim), interpretada por Sandra Salomé. Privadas da liberdade corpórea, as reclusas tentam manter intactas as liberdades incorpóreas: a da consciência e a dos afetos. Percebe-se que o objeto fílmico, que Luís Campos elegeu, é controverso. Mas esta curta-metragem tem vários méritos: o de evitar cair no juízo precipitado ou preconceito sobre estas mulheres. Para quê, como e por quê condenar quem já foi condenado ou está na desventurada expectativa de o ser? Não é o dia do julgamento, mas o das vivências emocionais intensas. Por outro lado, desmitifica a associação simplista entre os afectos e a sexualidade. Os afetos não se reduzem à sexualidade, ainda que possam ser sexuados. Finalmente, o tempo psicológico. Assiste-se ao elogio da lentidão como potenciadora da captação dos gestos e das reações expressivas das personagens. Por quê esta insistência do tempo, e com ele as imagens e o som, em avançar vagarosamente? Talvez, porque é a única forma de erigir em pequenas imortalidades as emoções intensas, por natureza efémeras. Talvez, porque estas emoções resistam à mensuração. Transgridam o pêndulo. Talvez... Professora Elsa Cerqueira, da Equipa da Be/ CineClube de Amarante |
Deixamos aqui mais um trabalho criativo dos nossos alunos. Desta vez, de duas alunas
do 8ºE.
Porque a Primavera tarda...
Quando vier a primavera, Alberto Caeiro
Explicação da Eternidade
Devagar, o tempo transforma tudo em tempo. José Luís Peixoto |
Durante a Semana da Leitura, que decorreu em março, foi proposta a criação de contos coletivos
aos alunos do3º ciclo. Com a colaboração dos respetivos professores de Lingua Portuguesa,
resultaram alguns trabalhos muitos interessantes que, posteriormente, foram reunidos pela
Professora Bibliotecária, Fátima Isabel, num inovador e-book. Ora dá uma olhadela no seguinte link:
http://www.myebook.com/ebook_viewer.php?ebookId=121110
. Vem aí um novo formato pa...
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